quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Silêncio II




Silencio é por muitos a mais pela poesia e por muitos outros o mais pelo encanto das palavras, mas pra mim é apenas uma nota de uma musica que está para começar e as vezes é um grito perante ao vento e por muitas outras vezes é o sussurro de uma criança pedindo socorro, eu teria muitos motivos para o silencio mas também teria muitos outros para me silenciar e com essas pelas palavras que em silencio eu poderia dizer talvez eu pudesse ver o que os olhos mesmos fechado imaginou.

Silencio é como as ondas de um mar agitado e quase sempre com uma organizada e fortes sintonias dizem às palavras que a natureza quer expressar, hoje eu me sinto como uma nascente do mar com um grito que está no inicia da garganta e no final do coração, com a palavra atravessada, com a esperança eternizada, com o peito aberto e braços estendidos esperando o abraço completo e silencioso.

Silencio é o que mais peço pra dentro do meu ego, é o que mais procuro pra minha alma, é o que mais preciso nesse momento, é o que mais me falta nesse instante, chorei e choro pelo que vejo dentro de mim quero voltar a ver o silencio que antes era rei das minhas palavras, que antes era guia da minha boca e que antes era frente do meu coração.

Silencio é o preço que talvez muitos já pagaram e muitos outros ainda procura como pagar.

Silencio é que muitos procuram, mas que pouco encontram.
Silencio é a virtude é a vida das palavras é o sabor da conversa é o que me falta pra vencer, hoje choro por conta do que falo, mas um dia já fui admirado, hoje me falta o controle, mas um dia já fui o controle, só preciso de ajuda pra sobreviver e voltar a lutar.

Daniel Ribeiro